Sérgio Vaisman

 

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Câncer e a pílula anti-concepcional
Médicos já constataram há bastante tempo que a maior causa de câncer de colo do útero é a infecção por papilomavírus.Cientistas,para complementação dessa certeza,constataram que as maiores chances de adquirir esse tipo de infecção virótica se dá,com aumento dramático de incidência, nas mulheres que utilizam a pílula anticoncepcional como método de escolha contraceptivo.Os riscos aumentam à medida que o uso dos anticoncepcionais se extende por mais tempo.O tempo crítico parece ser por volta de 5 anos de uso.
O estilo de vida de 12.531 mulheres com câncer de colo de útero foi analisado e,interessantemente,os outros aspectos suspeitos,tais como fumo,número de parceiros sexuais e uso de barreiras contraceptivas(camisinha e diafragma),não fizeram diferença para o aparecimento do problema.
Esse estudo foi publicado no Lancet,em maio próximo passado,e deve servir de alerta aos ginecologistas,principalmente,que preconizam com ênfase,o uso de anticoncepcionais orais às pacientes,principalmente jovens.Outros estudos já demonstraram que filhas de mulheres que usaram anticoncepcionais por algum tempo apresentam maiores chances de adquirirem câncer de mama.Por isso,devemos considerar as pílulas anticoncepcionais como MEDICAMENTOS e não,como muitas pessoas julgam,artifícios simples e incólumes que servem para preservar prazeres sexuais sem o risco de adquirirem gravidez.
Acho que é chegada a hora de uma reflexão maior para se admitir que métodos anticoncepcionais NÃO-QUÍMICOS devem ser considerados para serem mais indicados.
 
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