Juntamente a outras tantas doenças,a de Alzheimer continua um completo enigma para a Medicina convencional. Os medicamentos usados são as respostas dadas à doença e, após várias tentativas, provaram não ser eficazes, pelo menos, por enquanto.
As mais recentes tentativas médicas no tratamento da doença de Alzheimer se dirigem às estatinas, as substancias usadas na redução do colesterol e na proteção das artérias. O que se imagina é que, reduzindo-se as taxas de colesterol, pode-se desacelerar a progressão da demência. Para testar a teoria, cientistas recrutaram 2.798 pessoas com idades de 65 anos ou mais e que não eram portadores de qualquer tipo de demência no início dos testes. Quando compararam participantes com grupo similar de pessoas que nunca haviam utilizado estatinas, as conclusões foram de que estas drogas não oferecem qualquer tipo de proteção contra demências, principalmente Alzheimer.
Enquanto essas observações eram levadas às conclusões, as drogas DONEPEZIL, RIVASTIGMINA e GALANTAMINA, utilizadas no tratamento dos pacientes com Alzheimer, foram consideradas ineficazes para o mesmo fim e, por isso, o National Institute for Clinical Evidence(NICE), do Reino Unido, resolveu retirá-las de uso pois os custos de suas aplicações não compensam benefícios que poderiam ser vistos nos tratamentos.
Fica a dúvida: se tantos medicamentos foram tentados e não foram aprovados nesse tipo de doença, quais os interesses em se preconizar drogas como as estatinas que, mesmo não demonstrando eficiência, continuam a ser propagadas para esse fim?
(Archivesof Neurology,2005;62:1047-51)
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