O índice de massa corporal (IMC) é uma forma imprecisa e enganadora de se avaliar a obesidade, de acordo com artigo publicado na revista The Lancet, em 2.006. Sua adoção na maneira de catalogar os diversos tipos de excesso de peso se deu através de um cálculo que resulta na divisão da altura pelo peso cujo resultado é um número. Se você estiver levemente acima do seu número “ideal” de peso e altura, você é considerado como portador de sobrepeso. Se você estiver mais acentuadamente acima, é considerado obeso.
Apesar de suas imperfeições, o IMC permanece o padrão de avaliação de obesidade quando estamos perseguindo neuroticamente o controle do peso. De qualquer forma, pessoas obesas continuarão morrendo jovens e muito mais propensas a sofrerem de problemas cardíacos. Entretanto os pesquisadores não encontraram exatamente isso quando foram analisados 40 estudos involvendo 250000 pessoas. Quando observaram os gráficos, os cientistas descobriram que as pessoas obesas, conforme resultados do Índice de Massa Corporal, apresentaram menos problemas de doenças cárdio-vasculares ou estavam vivendo mais do que os que se situavam dentro de valores normais de IMC. Somente aqueles com índices bem baixos e os seriamente obesos se encontravam dentro desses padrões de risco. Então, o que há de errado? De acordo com os cientistas, o IMC não diferencia massa gordurosa de massa magra, ou muscular. Desta maneira, os super musculosos enquadram-se na faixa de obesos por essa medida.
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