Sérgio Vaisman

 

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Estatinas são mesmo as grandes salvadoras?

As estatinas, drogas usadas para diminuição dos níveis de colesterol,são algumas das mais largamente utilizadas no mundo, com vendas anuais que chegam a 15,5 bilhões de dólares somente nos Estados Unidos e podem ser das mais ineficientes também, conforme estudo apresentado na conceituada revista The Lancet, em seu número 372 deste ano de 2.008.
Um importante estudo sobre as estatinas foi realizado em 4574 pacientes por pesquisadores da ANMCO Research Center em Florença, Itália, e revelou que pacientes portadores de problemas cardíacos crônicos não se beneficiam tanto com esses medicamentos quanto a aumento de expectativa de vida e internações hospitalares. Esses dados, conseguidos pelos italianos, confirmam conclusões similares obtidas em outros estudos por pesquisadores de Harvard, Estados Unidos, em 2.007.
Na pesquisa italiana, mais pacientes que receberam Crestor, a mais nova das estatinas no mercado, morreram ou necessitaram internações hospitalares do que os que receberam placebos (substancias que não possuem efeitos medicamentosos). Dentre os 4574 indivíduos, 1305 que receberam estatinas faleceram contra 1283 do outro grupo.
É importante atentarmos para estes dados pois, além dos conhecidos efeitos colaterais das estatinas sobre a musculatura (fraqueza, dores, câimbras etc.) já bem conhecidos, hoje se correlaciona este tipo de medicamento tambem a doença de Parkinson e algumas situações de demência, não sendo, portanto, a droga “milagrosa” capaz de salvar vidas pois, até paradoxalmente, aumento de casos de insuficiência cardíaca são registrados em pacientes sob uso de estatinas devido a perda de uma substancia fundamental que possuímos no interior de nossas células e que se chama COENZIMA Q10, responsável pela energização celular. Como se isto não bastasse, o FDA, principal órgão mundial liberador de medicamentos para uso em massa, lançou um recente alerta no dia 10 de setembro passado em que pacientes usuários desses medicamentos possuem mais chances de desenvolvimento de certos tipos de câncer, incluíndo os de pele, observados por 5 anos de uso ininterrupto.
Desta forma, quando as sociedades de Cardiologia de todo o mundo, influenciadas pelas maciças campanhas incentivadas pelas poderosas indústrias farmacêuticas, recomendam o uso e abuso das estatinas pelo resto da vida, cabe-nos questionar as reais necessidades disso, discutindo com nossos médicos e mostrando a eles essas constatações provenientes de entidades acima de quaisquer suspeitas já que, muitas vezes, nem eles mesmos sabem que isso ocorre.
Não há qualquer dúvida que as estatinas são eficazes na redução do colesterol total e de sua fração LDL em pacientes de alto risco mas o questionamento maior é se devem ser usadas indefinidamente e se são superiores em seus efeitos à fundamental mudança no estilo de vida de cada um. Sem qualquer argumento contrário, a conscientização com as devidas mudanças são, muitas das vezes, suficientes para que a Saúde se aprimore.
(dezembro de 2008)

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