Sérgio Vaisman

 

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Vacina anti-gripe A-tomar ou não tomar?

Muitas pessoas tem me perguntado se devem tomar a vacina propagada pelo Ministério da Saúde contra a gripe A, neste ano. Vários artigos foram escritos e disseminados pela Internet colocando em duvida o fato de se vacinar.
Para responder à pergunta, dando MINHA OPINIÃO, quero voltar atrás alguns anos e fazer uma analise sobre a gripe aviaria que colocou a população mundial sob expectativa catastrófica. Se nos lembramos bem, a gripe aviaria iniciada na Ásia foi prevista como avassaladora e capaz de matar um grande numero de habitantes da Terra. Vários governos se juntaram para encontrarem soluções de proteção até que foi dada a missão de Superman ao conhecido TAMIFLU, medicamento antivirotico que seria capaz de curar pacientes portadoras desse vírus. Por mais aterrorizante que fosse a expectativa de grande epidemia, dados oficiais mostraram que a gripe aviaria matou 153 pessoas no mundo, em 3 anos.Apos isso, órgãos oficiais dos Estados Unidos e Grã-Bretanha acabaram por admitir que o Tamiflu, alem de capaz de produzir efeitos colaterais sérios, não era capaz de combater a gripe. Algum tempo passou e surgiu a gripe suína, talvez mais aterrorizante do que a primeira. Expectativas catastrofistas previram verdadeira mortificina durante o inverno de 2010 no hemisfério norte e você ouviu bem o que aconteceu? Apesar de rigorosissimo inverno, pessoas contraíram gripe como em todos os anos e, para frustração de muitos, principalmente fabricantes de medicamentos e vacinas, o inverno está por terminar e a gripe não veio da maneira que se aguardava.
O governo brasileiro lançou campanha para vacinar 90 milhões de pessoas contra a gripe A. Essa vacina, conforme afirmação de órgãos científicos reconhecidos, foi fabricada às pressas, sem os devidos cuidados de respeito ao tempo de maturação e não se sabe se poderá imunizar ou não e trazer complicações clinicas a varias pessoas que a tomarem.
Apesar de se tratar de um vírus novo, como todos os vírus de gripe, as mutações são inevitáveis e as vacinas são produzidos com vírus antigos que, certamente, não existem mais.
A verdade é que nos não possuímos uma defesa medicamentosa contra o H1N1 porque a doença propriamente dita ainda não existe como transmitida entre as pessoas. Como o vírus é mutante, o mais importante é que mantenhamos nosso organismo dentro das melhores condições de defesas para que, se contrairmos um tipo qualquer de gripe, não nos apavoremos e sejamos capazes de combater com nossos próprios recursos orgânicos a maldita “epidemia” que nos foi convencida pelos propaladores do pânico.
Concluo afirmando que é de livre arbítrio submeter-se à vacinação contra gripe A mas, pelo fato de que o próprio FDA não endossa este lote a ser aplicado, devemos pensar duas vezes antes de nos comportarmos como “bois de manada” e seguirmos aquilo que nos for ordenado como sendo a melhor conduta. Frente a qualquer doença, o medo e o pânico são os maiores facilitadores da disseminação e de conseqüências mais graves. Acho que nosso próprio governo também não está muito convencido dos benefícios que a população poderá vir a ter com esta medida.
(março de 2010)

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