Sérgio Vaisman

 

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A Medicina moderna é realmente segura?

Temos a tendência de considerar a moderna prática médica como muito mais segura em comparação aos tempos antigos.Naturalmente, as estatísticas demonstram isso mesmo.Entretanto estudos constatam que grandes e inúmeros êrros nos procedimentos médicos que, se forem considerados os ocorridos em um ano (muitos deles fatais),poderiam ser comparados às consequencias de vários desastres ocorridos com jatos comerciais. A maioria esmagadora desses êrros não é noticiada pois eles não são reportados regularmente, tratando-se de eventos isolados que acontecem em centenas de hospitais e clínicas distantes da vista do público em geral.
Se compararmos com os procedimentos dos jatos comerciais, os sistemas de segurança e as checagens rotineiras não são regularmente feitas nos procedimentos médicos. Temos percentuais de êrros médicos na casa de DOIS dígitos, o que é inaceitavel nas companhias aéreas.
Todos consideramos o fato de que os êrros médicos não deveriam ocorrer mas nada é feito no sentido de minimizá-los. Os pacientes sofrem e os médicos são sujeitos a críticas e punições devastadoras, além de públicas execrações. Sabemos que Mdicina não é uma ciência exata e não podemos ver seus resultados apenas em números estatísticos.É bem verdade que, mesmo submetido a condutas bem recomendadas, o corpo humano pode não responder bem à terapia aplicada ou reagir de forma inesperada mas existem meios em que deveríamos exercer melhor controle e vigilância para que menos fatos negativos ocorressem.Uma das formas de se iniciar esse processo de melhor controle poderia ser o de se utilizar menos drogas e se considerar mais seriamente o fato de usá-las ou não.
Muitos dos pecados atuais da Medicina se localizam no fato de que a moderna prática médica se preocupa mais em aliviar sintomas com múltiplos medicamentos.Esperamos que a ciência futura se preocupe mais em estabelecer equilíbrio do organismo para que existam melhores condições de qualidadede vida do que,simplesmente, tornar a ida ao médico uma condição comparavel à loteria quando, na maioria das vezes, não se pode prever resultados.
(fevereiro de 2.006)

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