Sérgio Vaisman

 

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Cérebro apaga lembranças ruins
Os estudos utilizaram tomografias computadorizadas do cérebro para demonstrar que as pessoas podem utilizar a força da mente para "bloquear" pensamentos da mesma forma que fazem com ações indesejadas.
A controvérsia sobre se existe ou não um mecanismo para esconder recordações desagradáveis existe há anos.
Os estudiosos dizem que isso poderia ajudar os psiquiatras a tratar pacientes traumatizados.
Antes desse estudo, alguns especialistas ainda acreditavam não existir um mecanismo no cérebro capaz de ajudar as pessoas a suprimir recordações indesejadas.
Intuição
Esse ponto de vista era sustentado por um fato intuitivo para quase todas as pessoas: quanto mais se tenta esquecer alguma coisa, mais ela o atormentará.
No entanto, os pesquisadores de Stanford e Oregon parecem ter provado que, em algumas circunstâncias, um indivíduo seria capaz de apagar uma memória ou, pelo menos, suprimi-la vigorosamente.
Os resultados comprovam a antiga tese de Sigmund Freud sobre a existência de "supressão voluntária da memória".
Os cientistas já conhecem a maior parte das funções representadas por atividades em determinadas partes do cérebro.
No estudo americano, foram realizadas exames que medem a atividade nas diferentes partes do cérebro.
Testes
Dessa forma, ao testar a atividade no cérebro, é possível estabelecer o que está se passando dentro do cérebro.
Um teste com palavras foi dado aos voluntários, utilizando pares de palavras como provação e barata, vapor e trem, mandíbula e chicletes.
Os participantes receberam ordens de decorar as palavras e, então, ao ouvir a primeira palavra, tinham que se lembrar da segunda, ou então suprimi-la.
Notavelmente, quando outro teste foi realizado, utilizando outras dezenas de palavras, os pesquisadores perceberam que as palavras que os voluntários tinham mais dificuldade de se lembrar eram aquelas que eles haviam suprimido conscientemente no teste anterior.
Enquanto o processo de supressão acontecia, os exames do cérebro indicavam que a atividade cerebral era parecida com a que se verifica quando uma pessoa começa a fazer um movimento físico, mas desiste no último momento por perceber algum risco.
"Vi uma planta caindo da janela com o canto dos olhos e, como reflexo, tentei agarrá-la. No último segundo percebi que se tratava um cacto, e parei", explicou o professor Michael Anderson, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo.
(fonte:fonte: www.bbc.com)
 
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