Sérgio Vaisman

 

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Tratamentos com anti-depressivos podem representar perigo
Depressão passou a ser coisa da moda.Sensações como "desesperança, tristeza, crises de chôro, distúrbios de apetite, dificuldade de concentração" , entre outras, passaram a ser suficientes para que o médico passasse a diagnosticar "depressão clínica". Nos últimos 50 anos, casos de hospitalização por depressão cresceram cerca de 30 vezes nos Estados Unidos, segundo dados oficiais.Cientistas afirmam que esses casos deverão aumentar significativamente devido ao fato das pessoas já tentarem se auto-diagnosticar do problema.Ora, se um indivíduo, submetido às grandes pressões da vida moderna, tais como insegurança familiar e econômica, somados a desajustes nos relacionamentos e falta de grandes perspectivas, passa a sentir-se impotente frente a esses problemas e profundamente insatisfeito, o diagnóstico de depressão é logo feito e o início de uma quase interminável situação de uso de medicamentos lhe é imputada.
Felizes ficam as indústrias farmacêuticas que produzem esses medicamentos. Não é difícil concluir que esse mesmo indivíduo poderá dispensar todo e qualquer medicamento para depressão se surgir, em sua vida, MOTIVAÇÃO.Sem motivação, sentimo-nos deprimidos.
Especialistas tratam depressão como uma situação que pode ser resolvida apenas com medicamentos.Muitos pacientes recebem prescrições de substâncias para serem usadas por toda a vida.Estima-se que 28 milhões de americanos tomam anti-depressivos prescritos por seus médicos (grande negócio, não?).
Se um paciente vai ao consultório médico sentindo-se infeliz porque perdeu o emprêgo, está mal relacionado com a sua mulher, não vê grandes perspectivas em seu futuro, é muito cômodo para o médico prescrever um anti-depressivo pela manhã e um tranquilizante para que ele durma melhor à noite e fica tudo resolvido, não
é mesmo? Nesse caso, o médico resolveu o seu próprio problema e não o do paciente. Basta esse indivíduo sentir que as luzes se acendem em sua vida, perspectivas novas aparecem e ele, certamente, poderá jogar os remédios prescritos na lata do lixo pois aparecem motivos para se motivar e, com isso, a depressão pode ser "curada".É claro que não me refiro a todos os casos mas, em muitos, essa conduta indiscriminada de receitar remédios é uma constante.
Embora muitos efeitos colaterais dos anti-depressivos em uso prolongado ainda não são totalmente conhecidos, podem induzir pacientes a suicídio ou tendência a comportamento agressivo (casos de homicídios já foram atribuídos ao uso),provocar dependência química e outros efeitos, sem querer aprofundar a questão do comprometimento na área sexual (diminuição de libido e abolição de orgasmo).
Tratamento de depressão com anti-depressivos tornou-se uma prática frequente e cômoda. Se o médico dispensar mais tempo ao paciente deprimido e concluir que a melhor forma de lidar com a questão é procurar fazer com que ele (o paciente) aprenda a administrar seus conflitos, com motivações, pouco tempo de uso dos medicamentos será necessário e, fatalmente, com menos riscos de efeitos colaterais indesejáveis e prolongados.
 
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