Vegetais perdem nutrientes no microondas |
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Retirar os nutrientes necessários dos vegetais pode ser mais difícil do que se pensa. Brocoli, por exemplo, pode perder cerca de 97% de alguns antioxidantes, importantes na proteção contra certos tipos de cancer, quando colocado para aquecer no microondas. Os vegetais que são preparados antes de serem congelados costumam perder cerca de um terço de seus compostos antioxidantes. O próprio processo de congelamento pode favorecer as perdas dos nutrientes, embora menos. Antioxidantes são abundantes nos vegetais e trabalham eliminando parte dos radicais livres que podem lesar o DNA das células e contribuir para o aparecimento de varias doenças. Por isso se sabe que a ingestão de fibras, frutas e verduras, todos contendo antioxidantes, podem ajudar a prevenir cancer e doenças cardio-vasculares. Essas propriedades dos vegetais são mais apuradas quando esses elementos são consumidos em estado natural e frescos. Um estudo demonstrou que o simples fato de cozinhar os vegetais já promove alguma perda de nutrientes. O brocoli perde 97% de flavonóides e 74% de outros antioxidantes quando submetido a microondas. Quando preparado no cozimento tradicional, existe perda de 66% dos flavonóides.Preparado ao vapor, o mesmo vegetal perde 11% dos seus nutrientes antioxidantes.A vantagem de se preparar o vegetal ao vapor em relação ao cozimento tradicional é que se coloca a água em contato direto com o vegetal e os compostos nutricionais não se perdem na água. O microondas promove um caos no interior dos vegetais porque promove a destruição de moléculas no seu interior, inativando importantes nutrientes. Mesmo se reaquecendo brocoli preparado ao vapor, no interior do microondas,obtém-se o mesmo efeito de destruição das moléculas.Isso ocorre com todos os outros tipos de vegetais, respeitando-se variações em relação às quantidades de antioxidantes afetados. Se as pessoas pretendem absorver o que de melhor os vegetais podem fornecer aos seus organismos, quanto mais frescos e menos processados, melhor. Esse estudo foi publicado na revista Journal of the Science of Food and Agriculture, em novembro de 2.002. |
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