Sérgio Vaisman

 

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Baixa auto-estima 'encolhe o cérebro'
Pessoas com pouco amor próprio têm mais tendência a perder a memória quando envelhecem, de acordo com pesquisadores da Universidade McGill, em Montreal no Canadá.
O estudo, apresentado em uma conferência em Londres, diz também que o cérebro destas pessoas está mais inclinado a encolher se comparado com os de quem tem um maior senso de auto-estima.
A equipe liderada por Sonia Lupien pesquisou 92 pessoas idosas durante 15 anos e estudou o cérebro delas. Os pesquisadores descobriram que o cérebro daqueles com baixa auto-estima era até um quinto menor do que aqueles que gostavam de si mesmos.
O desempenho destas pessoas foi pior também em termos de memória e testes de aprendizado, de acordo com a pesquisa.
Tratamentos
Lupien acredita que, se aqueles com uma atitude negativa aprendessem a mudar a maneira como pensam, o declínio mental registrado poderia ser revertido.
"Esta atrofia do cérebro, que julgávamos ser irreversível, não é", diz a pesquisadora.
"Testes em humanos e animais mostram que, se você enriquece o ambiente, se muda alguns fatores, a estrutura mental pode voltar a níveis normais."
Pesquisadores estão estudando quais tratamentos psicológicos funcionariam melhor para tratar pacientes com esses problemas.
De acordo com Felicia Huppert, da Universidade de Cambridge, os primeiros sinais indicam que técnicas relativamente simples podem ter um grande impacto.
Huppert diz que essas técnicas incluem "focalizar em coisas positivas, no cotidiano, e valorizar os bons momentos, mesmo quando a vida está difícil."
"Existem técnicas, portanto, de como extrair prazer de coisas simples da vida", diz a professora.
De acordo com Lupien, o medo da perda de memória pode ser uma profecia difícil de ser evitada se a ansiedade levar à pensamentos negativos, e consequentemente à decadência mental.
"Se você sempre achou normal perder algo, nunca vai se esforçar para se superar, já que os médicos sempre te disseram isso. Eu estou dizendo que não é normal."
 
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