Sérgio Vaisman

 

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Cafuné? Encafifado? Cafeína!
O líquido escuro, ou melhor, a cafeína nele contida, nos deixa despertos e atentos e assim fortalece a mente, como costuma-se acreditar. Mas pode também acarretar efeitos colaterais negativos para a mente, segundo Steve Womble e Valerie Lesk, da Escola Internacional de Estudos Avançados, em Trieste, Itália.
Os psicólogos reuniram 32 estudantes para um teste lingüístico. Antes de iniciar, cada um tinha de ingerir 200 mg de café - sendo que metade dos participantes recebia apenas placebo. A tarefa consistia em responder cem perguntas de conhecimentos gerais, cada uma delas precedida pela leitura de dez palavras que se sucediam rapidamente na tela de um computador. Algumas vezes, o som das palavras assemelhava-se ao da palavra-resposta da pergunta subseqüente. Por exemplo, a resposta correta para o nome dos símbolos da escrita egípcia é hieróglifo. Na lista, surgiam hierarquia ou glicose. A influência da cafeína levou os participantes a responder mais rapidamente e com índice maior de acertos - todavia, só se a resposta fosse antecipada por muitas palavras de som similar. Quando isso não ocorria, os participantes "descafeinados" obtinham resultados muito melhores.
A conclusão? "Cafeína reduz a dispersão mental", supõe a psicóloga. Por esse motivo, quando já se iniciou uma linha de raciocínio, torna-se difícil passar para outra. Mas não há razão para pânico: por sorte, o efeito do doping matinal se desfaz após um curto período.
Fonte:Behavioral Neuroscience 118(3), 2004, pág. 45
 
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