Sérgio Vaisman

 

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Combate ao câncer tem como alvo proteína Pokemon
Pesquisadores do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, de Nova York, identificaram uma proteína que tem papel fundamental na formação de tumores e conseguiram neutralizar o gene que controla sua produção.
A proteína já foi batizada de Pokemon - em referência às criaturas do filme de animação japonês -, por causa da família de proteínas à qual pertence, a POK, e por estar relacionada ao fator Mielóide Eritróide (EM).
Experimentos com ratos mostraram que células afetadas por oncogenes, os responsáveis pelo desenvolvimento de tumores, não ficaram doentes nem se multiplicaram descontroladamente nos casos em que o gene produtor da proteína foi desativado.
"Demonstramos que, uma vez neutralizado e bloqueado o gene, o processo tumoral se detém completamente", afirmou o chefe da equipe que identificou a proteína, o italiano Pier Paolo Pandolfi. "E, se a proteína é eliminada da célula, impede que funcionem os oncogenes."
Já nas células com oncogenes em que o gene da Pokemon foi mantido, a proteína aparece em quantidades elevadas e impulsiona a transformação celular. A proteína ataca outro gene, o ARF (Alternate Reading Frame), que protege o organismo contra tumores.
A proteína Pokemon aparece em grande quantidade em muitas formas de tumor. Segundo Pandolfi, já começaram os trabalhos para a produção de um medicamento que combata a proteína.

 
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